Um mês após ataque em catedral, polícia ouve último sobrevivente
O inquérito foi prorrogado por mais 30 dias
© REUTERS/Stringer
Justiça Campinas
Um mês após o ataque na Catedral de Campinas (SP), em dezembro passado, que acabou na morte de cinco pessoas, a Polícia Civil decidiu prorrogar o inquérito que investiga a motivação do crime. A origem da arma usada pelo autor da chacina, Euler Fernando Grandolpho, também é alvo de investigação. Nesta sexta-feira (11), o último sobrevivente do atentado vai prestar depoimento. A corporação também aguarda a conclusão dos laudos periciais.
"Vamos ouvir a vítima, reiterar a urgência no encaminhamento dos laudos faltantes e pedir a dilação do prazo ao juiz por mais 30 dias", afirmou, em entrevista à EPTV, o diretor do Departamento de Polícia Judiciário de São Paulo Interior (Deinter 2) e chefe da Polícia Civil em Campinas, José Henrique Ventura.
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Ele ainda acrescentou que o inquérito está "quase finalizado" e que a prorrogação aconteceu porque a última testemunha precisou passar por cirurgia para a retirada de uma bala e não pôde falar antes.
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Entenda o caso
Cinco homens foram mortos e outras quatro pessoas foram feridas por um atirador na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) no início da tarde do dia 11 de dezembro). O criminoso, identificado como Euler Fernando Grandolpho, 49, entrou na igreja, sentou-se entre os fiéis e passou a disparar contra os presentes logo após o final da missa. Ele cometeu suicídio após os tiros.
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