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Laudo feito a pedido da defesa inocenta Doutor Bumbum

Doutor Bumbum foi preso no dia 19 de julho e responde pelo crime de homicídio qualificado

Laudo feito a pedido da defesa inocenta Doutor Bumbum
Notícias ao Minuto Brasil

10:37 - 15/01/19 por Notícias Ao Minuto

Justiça Perito

Um laudo pedido pela defesa de Denis Cesar Barros Furtado, o Doutor Bumbum, aponta que o médico é inocente da morte da bancária Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci, de 46 anos.

O perito Leví Inimá de Miranda é quem assina o documento. Ele indica que Lilian foi vítima de um “infarto miocárdico agudo”, sem relação com a aplicação de PMMA — um derivado de acrílico — nos glúteos feita pelo médico um dia antes da morte.

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A bancária morreu após um procedimento estético com Denis em uma cobertura na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em julho do ano passado. Um dia depois do aplicação, ela passou mal e foi levada para o hospital pelo próprio médico, onde morreu horas depois, após quatro paradas cardiorespiratórias.

Segundo destaca o jornal Extra, o laudo de necrópsia produzido pelo IML atestou que a causa da morte havia sido uma embolia pulmonar.

No entando, o laudo produzido à pedido da defesa afirma que o diagnóstico de embolia pulmonar é “errado e precipitado”. Com base num exame de sangue e num eletrocardiograma realizados na paciente, o perito afirma que “restou caracterizado um infarto miocárdico agudo. E esse infarto jamais foi visto, detectado e diagnosticado. Com os diagnósticos eletrocardiográfico e enzimático, a senhora Lilian tinha de ter sido encaminhada, de imediato, ao Laboratório de Hemodinâmica, para submetê-la a uma angioplastia coronariana. Porém, ela ficou o tempo todo em uma sala da Emergência”.

O documento diz ainda que “o infarto miocárdico agudo não tem nexo de causalidade com o implante do PMMA em região glútea. Assim, a paciente morreu naquela emergência sem diagnóstico e sem qualquer tratamento para o infarto miocárdico agudo”.

Doutor Bumbum foi preso no dia 19 de julho e responde pelo crime de homicídio qualificado. Também são réus no processo a médica Maria de Fátima Barros Furtado, mãe do Dênis, a secretária e namorada dele, Renata Fernandes Cirne, e sua empregada doméstica, Rosilane Pereira da Silva.

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