Ladrão tentou furtar casa de Battisti no litoral de SP
De acordo com Andrade, Carvalho não soube dizer se algo foi roubado ou se havia objetos de valor na casa
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Justiça cananeia
A casa em que o italiano Cesare Battisti morou em Cananeia, no litoral sul de São Paulo, sofreu uma tentativa de furto em dezembro. Na época, Battisti, condenado por quatro assassinatos em seu país na década de 1970, ainda estava foragido.
O delegado titular da Polícia Civil de Cananeia, Ted Wilson de Andrade, afirmou que foi avisado sobre a tentativa de furto pelo responsável pelo imóvel, o sindicalista Magno de Carvalho, amigo pessoal de Battisti.
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De acordo com Andrade, Carvalho não soube dizer se algo foi roubado ou se havia objetos de valor na casa. Ainda segundo o delegado, o sindicalista, que é vizinho da ex-residência de Battisti, afirmou que não havia ninguém no local quando a fechadura foi arrombada. O arrombamento foi registrado em 16 de dezembro. De acordo com Andrade, Carvalho não soube dizer se algo foi roubado ou se havia objetos de valor na casa.
Em outubro de 2017, o jornal O Estado de S. Paulo esteve em Cananeia. Na época, o italiano tinha acabado de ser solto, após ficar dois dias detido sob acusação de evasão de divisas. Battisti havia sido preso em Corumbá, em Mato Grosso do Sul, tentando atravessar a fronteira para a Bolívia levando mais de R$ 10 mil em dinheiro não declarados, segundo informações da Polícia Federal.
Na ocasião, Battisti afirmou ao jornal que nunca matou ninguém e que, se tivesse de fugir, seria para o Uruguai, não para a Bolívia. Para ele, condenado à prisão perpétua na Itália, a extradição equivaleria a uma pena de morte. "Por que não tenho direito a ficar aqui?", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.