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Polícia faz operação no Rio para prender acusados de tráfico de drogas

Segundo a Polícia Civil, até as 7h30 da manhã, dez pessoas já tinham sido presas

Polícia faz operação no Rio para prender acusados de tráfico de drogas
Notícias ao Minuto Brasil

08:19 - 17/01/19 por Notícias Ao Minuto

Justiça Quadrilha

Policiais civis cumprem hoje (17) 19 mandados de prisão preventiva contra acusados de integrar uma quadrilha especializada no tráfico interestadual de drogas e armas.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.

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Segundo a Polícia Civil, até as 7h30 da manhã, dez pessoas já tinham sido presas. O grupo é acusado de fornecer drogas, armas e munições aos complexos do Alemão, Maré, Lins e Jacaré, na capital fluminense, informou a polícia. A quadrilha seria capitaneada por uma família de Paranhos, em Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai, que também atua no agronegócio e que utilizava uma fazenda para servir de entreposto de recebimento e distribuição de armas e munições. O negócio agrícola da família também é, segundo a Polícia Civil, usado na lavagem do dinheiro obtido com o comércio ilícito. Para a Polícia Civil, o líder da organização criminosa é Edson Ximenes Pedro, conhecido como "Pelincha", que contaria com o auxílio direto de sua esposa, irmãos e cunhado na execução das atividades criminosas. Nascido em Mato Grosso do Sul, Edson seria um dos principais concorrentes de Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, que foi preso em 2017 no Paraguai e extraditado para o Brasil no fim do ano passado.

A quadrilha alvo da operação de hoje movimentava, segundo a polícia, R$ 200 milhões por ano e fornecia até duas toneladas de maconha e 500 quilos de cocaína por dia a facções criminosas do Rio e Espírito Santo. Edson Ximenes já havia sido preso em 2013 pela Polícia Federal e cumpriu pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Atualmente, está foragido do sistema prisional desde que progrediu ao regime semiaberto. Com informações da Agência Brasil.

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