Chinês é baleado e morre em frente a bar no centro de São Paulo
Tam Ming Yin levou pelo menos três tiros
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Justiça Violência
Um chinês de 40 anos foi baleado e morreu na região do bairro da Liberdade, região central da capital paulista, por volta das 22h20 desse sábado (19). A vítima, Tam Ming Yin, estava parada na entrada de um bar na esquina da rua da Glória com a rua São Joaquim quando uma moto com dois homens se aproximou e um deles atirou.
Ferido, Yin correu pela rua São Joaquim e foi perseguido pelo atirador, que desceu da moto após dar os primeiros tiros. A vítima caiu no chão depois de levar pelo menos três tiros. Os dois suspeitos fugiram sem levar nenhum dos pertences da vítima, segundo testemunhas.
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Yin carregava uma mochila e estava com uma bicicleta elétrica. A reportagem apurou que ele carregava maconha, cocaína, três celulares, um soco inglês, um punhal e dinheiro na mochila, além de documentos.
O caso foi encaminhado para o 78° DP e registrado como homicídio. A polícia aguarda laudos da perícia para seguir com a investigação. As autoridades buscam testemunhas e imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos da região.
Algumas pessoas no local ouviram barulho de pelo menos cinco tiros. "Na hora, todo mundo se escondeu para dentro do bar", afirmou a funcionária de um estabelecimento na rua São Joaquim.
Por conta de bares e restaurantes, a rua estava movimentada. "Tinha até criança na rua. Nunca tinha visto uma violência assim na Liberdade, de alguém se esvair em sangue, a gente não está acostumado a ouvir tiro por aqui", disse Adriana, 36, moradora da região.
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"Vimos os homens da moto correndo atrás dele e fugindo depois que o rapaz caiu", afirmou um funcionário de um restaurante na região.
A polícia informou que Yin foi socorrido e levado por bombeiros ao Hospital do Servidor Público Municipal da rua Vergueiro, mas morreu.
No hospital, um amigo da vítima que não quis se identificar contou que Yin estava sempre pela região. "Ele morava aqui há uns dois ou três anos, andava sempre tranquilo pela rua e conversava com a gente. Ele era chinês e acho que não tem família no Brasil", disse.
O corpo de Yin foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e seus pertences para a perícia. Com informações da Folhapress.