Polícia investiga casos de picadas de agulha durante o Carnaval
A pena para esse delito é de quatro anos em regime fechado e a corporação não descarta o cometimento de outros crimes mais graves
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Justiça Grande Recife
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os casos de picadas de agulha relatados por pelo menos 25 pessoas durante o período de carnaval no Grande Recife. De acordo com o G1, 25 casos foram notificados entre o sábado (2) e a manhã da quarta (6) no hospital, localizado na Zona Norte do Recife. A corporação prevê ouvir as declarações das vítimas para apurar os fatos.
Ainda segundo o G1, outras pessoas procuraram a unidade de saúde na quinta-feira (7) com relatos semelhantes aos anteriores.
A secretária Rita de Cássia Correia, de 42 anos, é uma delas. "Eu estava voltando para casa na terça (5), por volta das 3h30, quando senti uma picada. Em seguida, o meu braço ficou dormente. Procurei o hospital depois que vi as reportagens sobre o assunto", conta.
A Polícia Civil destacou que a investigação busca apurar o crime de “exposição ao risco à vida de outrem por transmissão de moléstia grave”. A pena para esse delito é de quatro anos em regime fechado e a corporação não descarta o cometimento de outros crimes mais graves.
As vítimas devem procurem delegacias para registrarem boletins de ocorrência.
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