Acusado de matar Marielle teria jogado armas no mar; Marinha faz buscas
Segundo testemunha, dois homens teriam usado um barco para descartar as peças; eles saíram de casa usada como oficina para a construção do armamento
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Justiça Investigação
Testemunha ouvida pela Divisão de Homicídios da Capital dentro das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes contou que foram jogados, no mar da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, seis armas, uma bolsa e uma caixa lacrada.
O material seria de um dos acusados pela morte da vereadora, o militar reformado Ronnie Lessa, preso no último dia 12, durante a Operação Lume. Ele é apontado como sendo o responsável pelos disparos fatais. O ex-PM Élcio Queiroz, acusado de dirigir o veículo usado no crime, e um morador de um imóvel no Méier, onde foram encontrados fuzis, Alexandre Mota Souza, também foram presos.
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A Marinha tem realizado buscas no mar, na tentativa de localizar as armas, a bolsa e a caixa. Dois homens teriam saído da casa no Pechinha, Zona Oeste, usada como oficina para construção do armamento, a fim de descartar as peças. Para isso, usaram um barco, no dia 14 de março. A casa onde as armas eram construídas não tinha sequer geladeira ou fogão, segundo a Polícia e o Ministério Público, de acordo com informações do portal G1.
Ainda segundo o G1, o descarte no mar teria acontecido pouco antes de a especializada e o MP encontrarem o local onde Ronnie Lessa construía as armas, depois de receber as peças.