Polícia prende mais 3 pessoas após tentativa de assalto em Guararema
Quadrilha era formada por entre 20 a 25 pessoas
© REUTERS/Amanda Perobelli
Justiça Grande São Paulo
A Polícia Militar prendeu hoje (5) mais três pessoas suspeitas de terem participado da tentativa de assalto a duas agências bancárias na cidade de Guararema, região metropolitana de São Paulo.
Pela manhã, um homem foi preso e encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
+ Com ações repetidas, quadrilhas já atingiram metade de SP
A polícia confirmou a prisão de duas mulheres suspeitas de envolvimento com a quadrilha. Segundo a polícia, elas estariam tentando resgatar ladrões que ainda estão escondidos na mata. Outro homem havia sido preso durante a noite, também por participação no assalto.
Em coletiva, o coronel Álvaro Camilo, secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, afirmou ontem que a quadrilha era formada por entre 20 a 25 pessoas. Onze deles morreram e, até este momento, considerando as prisões feitas na manhã de hoje, seis deles foram presos - quatro com participação direta no assalto, segundo a polícia.
A tentativa de assalto, de acordo com o coronel, ocorreu por volta das 3h da manhã de ontem. O setor de inteligência da polícia já havia identificado que uma quadrilha poderia agir na região e, por determinação do secretário de Segurança, o policiamento na área estava reforçado, embora a polícia não soubesse ao certo em que cidade a quadrilha iria agir.
Às 3h da manhã, quando ocorreu a explosão de duas agências bancárias na cidade de Guararema, a força policial foi mobilizada para atender a ocorrência. Segundo o secretário-executivo, ao chegar ao local, a primeira viatura policial foi recebida a tiros, dando sequência ao confronto. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, houve perseguição e troca de tiros em cinco pontos da cidade. Um dos criminosos chegou a fazer uma família refém.
A ação contou com a participação do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) e do Comando e Operações Especiais (COE).