Guarulhos: PF pega cocaína em perfume e no sutiã da passageira
Policiais federais prenderam três nigerianos com destina a Etiópia
© Reuters / Paulo Whitaker
Justiça Aeroporto
A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, prendeu entre a noite de quinta, 9, e a madrugada de sexta, 10, em ações distintas, cinco pessoas tentando embarcar para o exterior com droga nas bagagens.
Policiais federais, que fiscalizavam passageiros na fila do check-in de voo com destino a Adis Abeba, na Etiópia, prenderam três nigerianos e apreenderam mais de 29 quilos de cocaína.
Na primeira ação, realizada no final da noite de quinta, 9, foi abordado um homem, de 43 anos, que havia ingressado no Brasil beneficiado pela Lei do Refúgio.
Ele foi entrevistado e acabou confessando aos policiais que levava droga dentro de latas de frutas em caldas.
Na delegacia da PF, os peritos identificaram um total de mais de 10 quilos de cocaína dentro das 13 latas de frutas em caldas, encontradas nas malas do homem que foi preso em flagrante.
Numa outra abordagem policial, já na madrugada de sexta, 10, uma mulher, de 60 anos de idade, foi flagrada com 174 embalagens de sopa contendo cocaína, cujo volume total somou pouco mais de 13 quilos.
No porão de bagagens despachadas para esse mesmo voo, policiais federais suspeitaram das imagens obtidas a partir do raio-x de duas malas despachadas por um passageiro, de 30 anos de idade.
O homem foi localizado no portão de embarque e conduzido à delegacia para acompanhar os procedimentos periciais. Os peritos encontraram 6 quilos de cocaína ocultos dentro de frascos de perfumes.
Na última ação, um casal de brasileiros que viajaria com destino a Doha, no Catar, ambos com 23 anos de idade, foi revistado ao passar pelo controle migratório.
Com o casal foram encontradas cápsulas, contendo um pó branco, ocultas nas meias do homem e no sutiã da mulher.
Conduzidos à delegacia, onde os peritos federais identificaram a substância contida nas cápsulas como cocaína, o casal confessou ter engolido outras cápsulas. Eles foram imediatamente conduzidos ao hospital público devido ao risco de morte, 'onde permanecerão até a expulsão total das cápsulas ingeridas'.