Cinco alimentos que podem piorar a depressão
Alguns alimentos têm o poder de estimular positiva ou negativamente a parte do cérebro responsável por controlar o humor e bem-estar mental
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A alimentação tem um poder determinante no estado de espírito, sendo capaz de contribuir para uma maior sensação de felicidade, mas também para um agravamento dos sintomas de depressão e ansiedade.
Esta resposta deve-se à ligação muito próxima entre o intestino e o cérebro e espelha o poder que a alimentação tem não só na saúde física, como também na saúde mental. O médico Harold W. Koenigsberg diz à mesma publicação que, enquanto alguns alimentos têm um poder benéfico na saúde intestinal, outros “têm um efeito negativo no microbioma e no humor”.
As bolachas são um exemplo claro de alimentos que agravam os sintomas de depressão pelo efeito momentâneo que o açúcar provoca. Na prática, este tipo de alimento industrializado dá uma sensação repentina de bem-estar depois de ter sido consumido, mas as oscilações abruptas dos níveis de açúcar no sangue fazem com que os sintomas se agravem, aumentando o risco de depressão.
Também as bebidas com poder energético – e aqui estão incluídas as opções açucaradas, mas também o café, o chá e o matcha – podem contribuir para o agravamento dos sintomas de depressão, especialmente quando ingeridas em excesso e em momentos de stress. A causa está na cafeína, especialmente quando combinada com açúcar.
E por falar em açúcar, o aspartame é um outro ingrediente apresentado pelos especialistas ouvidos pela revista Prevention. Este adoçante artificial tem um efeito significativo na hora de agravar a sensação de tristeza, ansiedade e depressão, uma vez que consegue bloquear a produção de serotonina, o hormônio responsável pela sensação de bem-estar.
Embora ajude a relaxar num primeiro momento, as bebidas alcoólicas devem ser evitadas ao máximo quando se começam a sentir os primeiros sintomas de depressão e até mesmo quando a doença já foi diagnosticada.
Um estudo recente revela que o óleo de soja consegue agravar os sintomas da condição em 48%, uma vez que a gordura transgênica faz com que o processo inflamatório seja maior e mais intenso.