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Esclerose Múltipla: a resposta às quatro principais questões

Estima-se que em todo o mundo existam cerca de 2500 mil casos da doença, segundo a OMS

Esclerose Múltipla: a resposta às quatro principais questões
Notícias ao Minuto Brasil

19:45 - 04/12/19 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Saúde

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica, ligada ao sistema nervoso central, que conduz a uma alteração da mielina que envolve as células nervosas, acabando por induzir dano às próprias células. Apesar do difícil diagnóstico, é importante que este seja o mais precoce possível, já que é um passo essencial para garantir a qualidade de vida e a prevenção de novos surtos.

Quais são as causas da esclerose múltipla?

Ainda desconhecidas. O que se sabe é que a influência genética e algumas infecções desenvolvidas ainda criança têm ligações com a doença, como por exemplo, o vírus de Epstein-Barr, que causa mononucleose, e algumas bactérias, por exemplo, as que provocam pneumonia.

Quem tem maior probabilidade de desenvolver esclerose?

De uma forma geral, a esclerose múltipla afeta preferencialmente adultos entre os 20 e os 45 anos, na sua maioria mulheres e em áreas do globo com pouco sol. A doença é mais prevalente em países nórdicos destacando-se países Escandinavos, uma vez que existem indícios científicos de que a vitamina D exerce uma função protetora contra a doença. Ser fumante também pode desencadear o processo inflamatório das fibras nervosas.

Quais são os sinais de alarme?

Esteja atento a dormência ou fraqueza num dos lados do corpo, pernas e tronco; perda completa de visão, geralmente num olho de cada vez; visão dupla ou turva; formigueiro ou dor em alguma parte do corpo; sensação de descarga elétrica em certos movimentos com o pescoço; tremor; fala arrastada; falta de coordenação ou marcha instável; fadiga; tonturas e problemas com a função intestinal.

Existem tratamentos para a esclerose múltipla?

A administração de corticosteróides (compostos naturais ou sintéticos relacionados com os hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais) é o tratamento mais usado para diminuir a duração das crises da doença e combater a inflamação. 

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