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Face às preocupações e dúvidas que os doentes respiratórios têm manifestado em relação à COVID-19, perante o cenário atual de rápida disseminação da doença, e sendo este grupo de doentes considerados de risco, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia reforça algumas recomendações que devem ser seguidas por estes:
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1. Lavar as mãos com água e sabão durante 20 segundos, várias vezes por dia, nomeadamente, sempre que se sai do trabalho e chega a casa;
2. Se não puder lavar as mãos, usar solução alcoólica (pelo menos 60% álcool) para fazer higiene das mesmas;
3. Evitar tocar na face para que o vírus não passe das mãos para a boca ou nariz;
5. Tossir para a prega do cotovelo;
6. Fazer higiene das mãos após espirrar ou tossir;
7. Distanciamento social 1 a 2 metros, evitando aperto de mão, abraços e beijos;
8. Tocar o mínimo possível com as mãos em espaços públicos;
9. Evitar aglomerações de pessoas, nomeadamente nas horas de ponta e de maior afluência de supermercados;
10. Trabalhar a partir de casa, se possível;
11. Ter armazenado medicação crónica, nomeadamente inaladores de manutenção – os que faz diariamente e os de SOS;
12. Combinar com empresa de cuidados respiratórios para ter óculos nasais, máscaras de ventilação não invasiva, filtros suplentes e abastecimento de oxigenoterapia;
13. Seguir as orientações da Direção Geral de saúde relativamente à necessidade de isolamento domiciliário consoante a fase da pandemia e que são atualizadas diariamente.
Nos casos em que se reúnem os sintomas do novo coronavírus – tosse seca, febre, dificuldade respiratória, dores no corpo, mal-estar e cefaleias – e se, a isto, se associar o facto de ter regressado de uma área afetada ou ter tido contacto próximo com um doente infetado deve ligar para a linha SNS24 (808 24 24 24).
Com o intuito de esclarecer a população sobre esta doença, prestando informação rigorosa, a Sociedade Portuguesa de Pneumologia promoveu o webinar 'COVID-19 - Onde estamos, para onde vamos?', que contou com a participação de Filipe Froes, coordenador da Comissão de Trabalho de Infeciologia Respiratória da SPP e António Morais, presidente da SPP.