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Um novo estudo sugere que o consumo de até cinco xícaras de café por dia pode ajudar a prevenir o risco de desenvolvimento de condições que contribuem para o aparecimento de demência. Os dados apurados sustentam pesquisas anteriores que já haviam detectado uma correlação entre a popular bebida e doenças neurodegenerativas.
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"Existem estudos científicos que apuraram que há sim uma relação entre o consumo de café e o retardamento da incidência de Alzheimer" disse Keri Gans, dietista e autora do livro 'The Small Change Diet', em entrevista ao Yahoo Lifestyle.
Uma pesquisa realizada em 2018 determinou que o consumo regular de café ajudava algumas pessoas a evitar a doença de Alzheimer e Parkinson. Na altura, os investigadores apuraram que determinados ingredientes na bebida, sobretudo os fenilindanos, tinham o poder de bloquear tanto a proteína amiloide como a tau, elementos comuns no cérebro de pessoas que padecem das duas patologias.
A equipe descreveu os fenilindanos como "uma pista promissora no desenvolvimento de drogas moleculares capazes de tratar distúrbios neurodegenerativos". Todavia, Gans reforça a necessidade de realizar mais estudos para entender melhor de que forma o café funciona na prevenção da demência.
Adicionalmente, o novo estudo realizado pela organização sem fins lucrativos Scientific Information on Coffee determinou que beber café pode também reduzir o risco de doenças cardíacas, vários tipos de câncer (sobretudo o da próstata) e de diabetes tipo 2.