Vacina da gripe pode reduzir risco de ataque cardíaco em 85%
O estudo realizado em pacientes de alto risco apurou ainda que as mortes por qualquer causa decaíram para quase três quartos entre quem tinha mais de 50 anos.
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Um novo estudo, realizado por pesquisadores da Texas Tech University Dallas, nos Estados Unidos, aponta que a vacina da gripe diminui até 85% o risco da incidência de enfartes e reduz para metade o número de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). A vacina da gripe tem o poder de diminuir a probabilidade dos indivíduos sofrerem um ataque cardíaco ou AVC, segundo uma nova pesquisa, divulgada no jornal britânico Mirror Online.
Cientistas norte-americanos afirmam que a imunização reduz o risco de ocorrência de enfartes até 85% e corta para metade o número de derrames.
Roshni Mandania, líder do estudo, e médica em formação na Texas Tech University Dallas, disse: "os dados apurados são assombrosos. É difícil ignorar os possíveis efeitos positivos da vacina da gripe em complicações cardíacas severas".
"Muitos indivíduos não consideram a vacina da gripe necessária ou importante, e muitos podem deparar-se com vários obstáculos para acederem a esse tipo de imunização".
Receber imunização contra a gripe ajuda a prevenir a formação de infecções no tórax - que por sua vez enfraquecem o sistema imunológico. Infecções essas que são bastante comuns em grupos de alto risco, que incluem pessoas acima dos 50 anos e aqueles que vivem em lares.
Mandania e uma equipe de pesquisadores compararam o impacto em 168,325 pacientes que receberam a vacina, e uma vasta maioria que não recebeu.
Indivíduos imunizados com mais de 50 anos apresentaram uma probabilidade 85 e 28% menor de sofrerem uma parada cardíaca ou ataque cardíaco - provocado por problemas circulatórios no órgão, respectivamente.
Concluíram ainda que os pacientes registravam uma chance 47% mais reduzida de sofrerem um mini AVC, ou acidente isquêmico transitório (AIT). Na totalidade, a taxa de mortalidade decaiu para 73%.
O estresse ao qual a gripe sujeita o corpo há muito que é conhecido pelos médicos, é capaz de provocar com maior facilidade enfartes e derrames, explicaram os pesquisadores.