Câncer ósseo: saiba em que momento é preciso procurar um médico
Segundo o especialista, as chances de sucesso no tratamento são altas quando o diagnóstico é feito precocemente
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No calendário de saúde do mês de fevereiro existe uma data muito importante: o Dia Mundial do Câncer, que tem como objetivo conscientizar e incentivar a movimentação em prol de novas técnicas para o tratamento da doença, além de impulsionar o seu controle, evitando, assim, possíveis complicações e milhões de mortes a cada ano.
Considerado raro, o câncer ósseo corresponde a cerca de 1% de todos os casos diagnosticados e 10% dos outros tipos da doença que acabam desenvolvendo-o de forma secundária.
Mas apesar da baixa porcentagem, os tumores ósseos merecem atenção e precisam ser abordados o mais cedo possível, pois podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes.
Segundo o médico, especialista em ortopedia oncológica na Clínica Prime Regen, Daniel Gibson, entre os mais encontrados na população estão o osteossarcoma e o tumor de Ewing, considerados graves e de uma heterogeneidade muito grande, acometendo em sua maioria pessoas de 10 a 20 anos. “Inchaço e sensibilidade perto da área afetada, dores na região, febre e perda de peso sem intenção e cansaço extremo estão entre os sintomas do problema, que devem acender o alerta sobre a importância de procurar um médico para saber se está tudo certo com a saúde”, explica Gibson.
Para diagnosticar o câncer ósseo, o especialista pode realizar uma avaliação clínica com base nos sintomas, histórico de vida do paciente e solicitar exames de imagem.
As abordagens para tratar o câncer nos ossos depende de diversos fatores, como: tipo de tumor, gravidade e estado da saúde do paciente. “A medicina, que avançou muito nos últimos anos nesse setor, nos proporcionou poder contar com a 'terapia alvo', que atua na destruição das células cancerígenas sem prejudicar as células saudáveis do organismo. Ou seja, apresentando uma maior eficiência nos cuidados e menores efeitos colaterais da quimioterapia. E vale lembrar que quanto mais cedo é feito o diagnóstico, maiores as chances de sucesso no tratamento”, finaliza o médico.