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Dormir menos de seis horas por noite aumenta em 30% risco desta doença

Estudo acompanhou cerca de 8 mil pessoas de meia-idade durante 25 anos e constatou que quem sofre de insônias apresenta igualmente uma maior probabilidade de vir a sofrer de demência

Dormir menos de seis horas por noite aumenta em 30% risco desta doença
Notícias ao Minuto Brasil

05:44 - 30/04/21 por NMBR

Lifestyle Cérebro

Caso durma cerca de seis horas ou menos por noite, então saiba que o seu cérebro poderá ser afetado por 'falhas' no futuro, reporta a CNN.

Investigadores acompanharam aproximadamente oito mil pessoas durante 25 anos e detectaram que existe um risco mais elevado de demência em indivíduos que apresentavam uma "duração do sono de seis horas ou menos aos 50 e 60 anos", comparativamente a outros que dormiam sete horas por noite. 

Mais ainda, o novo estudo aponta que a breve duração do sono persistente de pessoas na faixa etária dos 50, 60 e 70 anos foi igualmente relacionada com o "risco aumentado de demência em 30%". Independentemente de "fatores sociodemográficos, comportamentais, cardiometabólicos e de saúde mental".

"O sono é importante para o funcionamento normal do cérebro e para limpar proteínas tóxicas que se acumulam nele, podendo provocar demência", explicou num comunicado emitido à imprensa Tara Spires-Jones, diretora adjunta do Centro de Descoberta de Ciências do Cérebro, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.

"Qual é a mensagem para todos nós? As evidências de distúrbios do sono podem ocorrer muito antes do início de outras evidências clínicas de demência", afirmou Tom Dening, que dirige o Centro para Demência do Instituto de Saúde Mental, na Universidade de Nottingham, no Reino Unido.

“No entanto, este estudo não pode estabelecer causa e efeito", disse Dening.

"Talvez seja simplesmente um sinal muito precoce da demência que está por vir, mas também é bastante provável que o sono insatisfatório não seja bom para o cérebro e o deixe vulnerável para doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer", concluiu.

O novo estudo publicado na revista Nature Communications. 

Leia Também: Doença gengival e demência. Estudo encontra associação perturbadora

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