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A dopamina é um dos mais poderosos neurotransmissores do cérebro e possui receptores que se dividem consoante a localização cerebral e a função a que estão encarregados.
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Entre as principais funções da dopamina estão o movimento, a memória, a recompensa agradável, a faculdade cognitiva, a concentração, a produtividade, o sono, o humor e também a aprendizagem.
Contudo, a dopamina é uma moeda com dois lados: está, também, na origem de vários distúrbios mentais, como a depressão, a dependência, a falta de atenção e até mesmo a esquizofrenia, problemas que surgem quando este neurotransmissor é produzido em quantidades reduzidas. O mesmo acontece com a doença de Parkinson, quando o receptor responsável pela capacidade motora funciona de forma anormal.
Aumentar a produção natural de dopamina é a solução mais indicada para evitar a entrada numa espiral negativa, porém, há que ter em conta um aspecto importante acerca deste neurotransmissor: é facilmente viciante.
A sensação de recompensa agradável fornecida por este neurotransmissor facilita a entrada num ciclo de dependências, estando a dopamina estritamente relacionada com o vício em drogas, álcool, pornografia e até mesmo exercício físico.
De acordo com o site Be Brain Fit, uma boa maneira de aumentar a dopomina no cérebro é a alimentação, com destaque para os produtos de origem animal, as amêndoas, as maçãs, o abacate, as bananas, as beterrabas, o cacau, o café, as favas, os vegetais de folhas verdes, o chá verde, o feijão, sementes de abóbora e a farinha de aveia.
Estes são apenas alguns exemplos de alimentos ricos em tirosina (um aminoácido não essencial). Os alimentos ricos em probióticos (como o iogurte) também são ótimos aliados, assim como o café (sendo, porém, um alimento viciante).
O exercício físico – quando controlado – é também uma forma de aumentar a dopamina de forma natural. Além de melhorar a saúde física, o exercício físico aumenta a produção de novas células cerebrais, retarda o envelhecimento e melhora o fluxo de nutrientes para o cérebro, mantendo os níveis de dopamina positivos.
E uma vez que este neurotransmissor está relacionado com a aprendizagem, a concentração, o humor e até mesmo a produtividade, nada como estimular o cérebro para que este se sinta capaz de aumentar os níveis de dopamina.
Fazer pesquisas (ou estudar), estipular metas e organizar tarefas, dar asas à criatividade (em tudo), ouvir música e meditar são outras formas naturais de aumentar a dopamina, mantendo o cérebro atento, produtivo e, também, bem-disposto.