'Assassino silencioso'. Sinais de alerta que podem levar à amputação
Manifestam-se nos pés, pernas e braços.
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Lifestyle colesterol
Todos temos colesterol. Trata-se de uma gordura produzida pelo nosso organismo que é essencial para o desempenho de funções vitais e que circula no sangue. Ainda assim, quando está em excesso é responsável pelos depósitos de gordura nas paredes das artérias e um dos fatores de risco para a ocorrência de doenças cardiovasculares.
Contudo, não é por acaso que os especialistas o apelidam de 'assassino silencioso'. A verdade é que o colesterol não dá sintomas. Quer isto dizer que só pode ser diagnosticado através de exames ao sangue.
Podem, mesmo assim, surgir alguns sinais de alerta no corpo que não deve ignorar. Quando o colesterol se acumula nos vasos sanguíneos pode obstruir as artérias e provocar dor nas pernas e pés ao caminhar, bem como nas mãos. Se a situação não for tratada, os níveis elevados de colesterol podem resultar em doença arterial periférica (DAP), cuja principal consequência é a presença de sinais e sintomas característicos de isquemia.
Por outro lado, se a DAP não for tratada pode ocorrer uma amputação. "A DAP é a próxima epidemia cardiovascular", avisa Shipra Arya, docente na Faculdade de Medicina da Universidade Emory, nos Estados Unidos, citada pelo jornal Mirror.
Alguns sintomas de DAP são a sensação de dormência ou fraqueza nas pernas, pés e pernas mais frios ou pálidos, feridas que não cicatrizam e dor nos pés ou nos dedos durante o repouso. A pele também pode ficar mais escura ou azulada.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, o tratamento inicia-se pela mudança no estilo de vida. Perder peso, parar de fumar e praticar esporte são aspectos fundamentais.
Recorde-se que existem dois tipos de colesterol: o HDL (o 'bom') e o LDL (o 'mau'). O 'bom' colesterol é responsável pela eliminação de colesterol em excesso do sangue e do que se encontra depositado nas artérias, transportando de volta para o fígado, onde é eliminado. Já o 'mau' colesterol transporta o colesterol do fígado para os tecidos onde este poderá ser utilizado.