Conheça os fatores que aumentam o risco de câncer colorretal em homens
O número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos
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Uma pesquisa recente realizada na Universidade do Indiana, nos Estados Unidos, analisou mais de três mil homens com idades entre 35 e 49 anos, revelando fatores significativos de risco para o câncer colorretal.
Publicado na revista científica Cancer Prevention Research, o estudo teve como objetivo compreender o aumento dos casos desse tipo de câncer entre homens jovens.
Os pesquisadores examinaram registros médicos relacionados a 67 fatores, incluindo dieta e medicação, para identificar os elementos de risco antes dos 50 anos. Foram destacados os seguintes fatores: idade mais avançada (entre 35 e 49 anos), consumo de álcool, histórico familiar de câncer colorretal, tabagismo e não uso regular de estatinas ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, como aspirina ou ibuprofeno.
No entanto, o autor do estudo, Thomas Imperiale, ressalta que os resultados não sugerem o uso indiscriminado de medicamentos, uma vez que esses podem ter efeitos colaterais indesejados. Imperiale aconselha os homens a considerarem todos os fatores para avaliar os riscos individuais. A pesquisa contribui para a compreensão do câncer colorretal em homens e pode influenciar medidas de prevenção e conscientização em saúde.
BRASIL ( FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE)
O número estimado de casos novos de câncer de cólon e reto (ou câncer de intestino) para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes, sendo 21.970 casos entre os homens e 23.660 casos entre as mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 20,78 casos novos a cada 100 mil homens e de 21,41 a cada 100 mil mulheres (Tabela 1).
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupam a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil. As maiores taxas de incidência são observadas na Região Sudeste para homens e mulheres.
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