Conheça os riscos (e os verdadeiros mitos) da desidratação
Os benefícios da água são inestimáveis, mas o consumo deste bem essencial continua a dar azo a muitas teorias
© iStock
Lifestyle Rotina
Não é apenas quem pratica exercício físico que precisa ter um cuidado especial com o consumo de água. A ingestão deve ser diária e rondar um litro e meio, dependendo, claro, da condição e das necessidades de cada um.
A desidratação é a consequência mais direta de um deficiente consumo de água, porém, facilitam uma série de condições que podem colocar a saúde em risco… e de forma séria.
Cansaço extremo (e quase sempre inexplicável), desconforto abdominal (e consequente inchaço), metabolismo lento, dificuldades na digestão, problemas nos rins (incluindo pedras), problemas vasculares, pressão sanguínea anormal e falência dos órgãos (em casos extremos). Estas são algumas das principais consequências da desidratação, que é ainda notória a nível cutâneo, ósseo e mental (com o estresse, a ansiedade e as dores de cabeça a aumentar).
Contudo, segundo o New York Times, o consumo de água está também associado a algumas teorias que nada mais são do que mitos. Associar a cor escura e o mau odor da urina à falta de água é uma dessas ideias erradas, uma vez que existem outros fatores que interferem com a cor e cheiro do xixi, como é o caso do consumo de aspargos.
Há também quem acredite (erroneamente) na ideia de que é preciso beber oito copos de água todos os dias para ter uma pele limpa, hidrata e nutrida. O consumo de água ajuda na boa saúde da pele, mas não é o único fator a contribuir para o bom aspecto. A exposição solar, os cremes usados, a maquiagem, a alimentação, o sono e o estresse são meros exemplos do que interfere com a pele.