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Dar as mãos às pessoas de quem gostamos é um hábito cultural e mundial que está presente no cotidiano de muitos países ocidentais. É um gesto de amor, amizade, parceria e união. Mas por que fazemos isso?
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De acordo com a ciência, não há uma resposta concreta para essa questão, uma vez que este hábito sócio-cultural está há muito tempo enraizado nas sociedades e é visto quase como algo orgânico. É com as mãos que conhecemos o nosso corpo, que entramos em contato com os nossos pais e é também com as mãos que exploramos tudo o que está ao nosso redor. Damos as mãos porque isso é um hábito e porque nos deixa mais unidos.
Saiba que dar as mãos às pessoas que gostamos ajuda a reduzir o estresse, como concluiu um estudo feito em 2006, e a diminuir a sensação de dor, como indica uma outra pesquisa de 2009.
Segundo o site Bustle, os dois estudos foram realizados em casais heterossexuais e que o amor – compartilhado no ato de dar a mão – pode estar na origem do efeito benéfico deste hábito. Mas "cientificamente falando", dar as mãos faz aumentar os níveis de oxitocina, hormônio produzido pelo hipotálamo e que está associado ao prazer do orgasmo, à empatia, à redução do estresse social, entre outros.
Mas ainda no âmbito da dor, um estudo de 2011 indica que existe um ponto de pressão entre o polegar e o indicador (chamado de ponto hegu na acupuntura). Esta é a parte da mão que fica unida com a mão da outra pessoa e que é responsável pela diminuição da dor.
Dar a mão a quem gostamos é um hábito recorrente por esta ser uma parte sensível do corpo, diz o site Bustle. Embora as pessoas não o façam de forma consciente – ou seja, não dão as mãos com o objetivo de reduzir o estresse – a verdade é que as sensações de bem-estar, segurança e confiança associadas a esse hábito fazem com que seja feito inconscientemente.
Mas não é só o prazer que está em pauta. Dar as mãos é também uma forma de comunicarmos com alguém.
A linguagem corporal é cada vez mais precisa e o ato de dar a mão a alguém é uma das formas mais honestas e diretas de mostrar afeto, já que é um dos toques mais longos e íntimos que podemos ter com alguém.