Por que não resistimos a fazer testes de personalidade?
Saber quem somos, como agimos, quais as nossas caraterísticas, o nosso humor e até mesmo como é o nosso feitio. Os testes de personalidade online prometem isto e muito mais. Mas, por que não lhes conseguimos resistir?
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De vez em quando aparecem no mural do Facebook publicações com o resultado de testes de personalidade feitos online (muitas vezes na própria rede social).
Saber quem somos, como agimos, quais as nossas caraterísticas, o nosso humor, com que celebridade somos parecidos, qual o nome do/a nosso/a futuro/a parceiro/a, como se chamará o nosso filho, qual o destino de férias e até mesmo como é o nosso feitio no dia-a-dia é a promessa feita por este tipo de testes e inquéritos online. Mas, por que não conseguimos resistir de fazê-los?
Segundo o site Bustle, existem três razões científicas para as pessoas aderirem (quase automaticamente) a este tipo de questionários online. Uma delas é a vontade – leia-se, necessidade – de mostrar que somos os heróis das nossas próprias histórias, até porque apenas são compartilhados nas redes sociais os resultados positivos e que revelam o melhor da pessoa.
Reforçar as nossas próprias crenças é outros dos motivos pelos quais não resistimos aos testes de personalidade, que já acompanham muitas pessoas desde o tempo das revistas juvenis. Quando uma pessoa se considera divertida e extrovertida, o resultado do teste apenas vai confirmar a sua certeza, mesmo que indique que é uma pessoa tímida ou menos social.
Mas como estes testes têm todos um lado digital e social, as pessoas acabam por fazê-los pela necessidade de feedback, isto é, o compartilhamento dos resultados não tem apenas como objetivo mostrar às pessoas como é a sua personalidade, tem como intuito principal ver como os outros reagem aos resultados.