Castração diminui risco de doenças em cães e gatos
O procedimento ainda é um importante aliado no controle de zoonoses, segundo especialista da Anhanguera
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Apesar de trazer inúmeros benefícios, a castração de cães e gatos ainda é um tema polêmico entre os tutores de animais, de acordo com a professora do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Campinas – unidade Taquaral, Bruna Oliveira. “A maioria da população não sabe que o procedimento pode contribuir para a redução da incidência de diversas doenças, como o câncer, por exemplo. Nas fêmeas, a castração pode evitar os tumores de mama e alterações no útero. Já nos machos, o procedimento reduz as chances do desenvolvimento de tumores na próstata”, explica.
A castração ainda reduz a agressividade os famosos xixis para marcar território, tão característicos dos machos. Quanto às fêmeas, a castração elimina os cios, evitando acasalamentos indesejáveis e a disseminação de doenças hereditárias. Para Bruna, a cirurgia também é essencial para auxiliar no controle da população de animais, ajudando a diminuir o número de cachorros e gatos abandonados que, além de não receberem os cuidados necessários, ainda contribuem para a disseminação de doenças preocupantes, como a raiva e leptospirose.
A especialista da Anhanguera acredita que o receio com a castração deve-se ao fato de se tratar de um procedimento cirúrgico, porém, a professora afirma que a cirurgia é simples. “É imprescindível que o animal passe por consulta prévia com um médico veterinário, que avaliará sua condição de saúde e fará a solicitação dos exames necessários para que a anestesia e cirurgia aconteçam da maneira mais segura possível”, complementa.
Após o procedimento, o animal poderá voltar à sua rotina normal, com apenas alguns cuidados com a ferida cirúrgica e administração de medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos.