Gêmeos vivem mais, diz estudo
O segredo da longevidade dos gêmeos é simples: companheirismo
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Pieter e Paulos Langerock são os gêmeos mais velhos do mundo. Para estes dois belgas de 103 anos, o segredo está em não comer muito, em beber um copo de vinho de qualidade todos os dias e evitar problemas amorosos.
Mas, e se o segredo da longevidade destes dois irmãos estiver no fato de serem gêmeos? Essa é a sugestão de um recente estudo da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, que revela que os gêmeos vivem mais anos do que qualquer outra pessoa. Para a ciência, o segredo da longevidade está no companheirismo e na ligação física e emocional que os gêmeos têm entre si e que poucos irmãos não-gêmeos conseguem ter.
Publicado na revista PLOS One, o estudo analisou os dados de 3 mil gêmeos do mesmo sexo presentes no Registro Dinamarques, que contém informação desde 1870. Segundo o site ScienceDaily, os gêmeos falecidos antes de completarem dez anos foram excluídos da análise.
A taxa de mortalidade dos irmãos que nasceram juntos foi comparada com a taxa de mortalidade da população dinamarquesa no geral e o resultado permitiu aos investigadores norte-americanos concluir que os gêmeos possuem uma taxa de mortalidade menor, especialmente se forem dois homens. Aos 40 anos, a taxa de longevidade dos gêmeos masculinos é 6% maior do que a da população geral. No caso das mulheres, é aos 60 que elas se mostram mais fortes, com uma vantagem percentual de 10%.
E o segredo da longevidade dos gêmeos é simples: companheirismo. Os irmãos gêmeos tendem a ter uma relação de qualidade, mais próxima, mais feliz e menos solitária. Além disso, e especialmente no caso dos homens, ter um irmão igual pode servir como proteção, evitando comportamentos de risco e compartilhando sempre as emoções, sejam boas (o que aumenta a felicidade) ou más (o que diminui a infelicidade).