Quando a mulher engravida, deve redobrar a atenção com a alimentação, uma vez que o bebê absorve tudo o que a mãe come. Por conta da gestação, a mulher deve adicionar alguns alimentos no cardápio e retirar outros, a fim de evitar desenvolver problemas como a diabetes gestacional.

A Basilar, em parceria com a nutricionista Alessandra Godoy, da Equilibrium, revela algumas dicas do que a mãe deve ou não comer durante os nove meses de gravidez - e em alguns casos manter durante a amamentação.

Segundo a especialista, é muito importante que a mãe consuma todos os grupos da pirâmide alimentar, para que o bebê possa receber a maior variação possível de nutrientes. “Encontramos todos esses nutrientes em uma refeição completa: com uma salada bem colorida, uma porção de carboidrato, uma porção de proteína animal magra, uma porção de grãos e uma porção de legumes/verduras cozidos ou refogados”, explica Alessandra.

A orientação de um profissional é essencial durante a gestação, para acompanhar a alimentação da mãe e para se certificar de que o bebê está recebendo nutrientes essenciais, tais como o ácido fólico, especialmente importante no período pré-natal e nos três primeiros meses, pois evita problemas na formação neurológica do bebê, como a espinha bífida. E não se engane: a teoria de que a mãe deve comer por dois não passa de mito. "Um cardápio balanceado, com cerca de 300 calorias extras ao dia, já é o suficiente para gerar uma criança saudável”, ressalta a profissional.

De acordo com o site Baby Center, alguns alimentos devem ser riscados ou mesmo eliminados da vida da gestante, como é o caso dos frutos do mar. No caso do sushi, o prato só pode ser consumido se o peixe tiver sido congelado antes. Queijos de casca branca, como brie e camembert, queijos com fungos, como o gorgonzola, e queijos do tipo frescal, que podem ter sido produzidos com leite não pasteurizado, também não devem entrar na lista.

Carne mal passada ou crua, assim como ovos crus devem ser totalmente eliminados da lista. Maionese e mousse, que possuem ambos ovos crus na composição, nem pensar! Bife de fígado e miúdos também não devem ser consumidos, para evitar uma sobrecarga da forma retinoica da vitamina A.

Peixes que podem conter níveis prejudiciais de mercúrio, como cação, peixe-espada e tubarão, assim como o atum, devem ser evitados. Uma lata de atum por semana ou dois filés frescos é o máximo indicado.

Caso você tenha histórico de alergias alimentares na família, como a leguminosas ou oleaginosas), é melhor evitar. O consumo de álcool deve ser totalmente evitado, assim como bebidas com cafeína.

Por fim, mas não menos importante, os alimentos processados, contendo principalmente açúcar, excesso de sal, conservantes e corantes, devem ser evitados ao máximo. Estudos recentes apontam que o açúcar durante a gravidez aumenta as chances de o bebê desenvolver problemas cardíacos e até mesmo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, conhecido como TDAH.

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