O nosso cotidiano está repleto de ideias que na realidade nunca foram comprovadas ou testadas – e mesmo que a ciência comprove, continuam sendo transmitidas como foi ensinado. Trata-se de senso comum errado e que pode comprometer o bem-estar e a qualidade de vida.

Acreditar que a urina sem cor é sinal de pureza é um dos exemplos de mitos que convivemos todos os dias. Além da urina feminina poder ser o abrigo de cerca de 85 espécies de bactérias, o fato de não ter cor não quer dizer que seja totalmente saudável.

Como conta o site da revista norte-americana Men’s Health, um outro exemplo é o fato de muitas pessoas ainda acreditarem na regra dos cinco segundos, ou seja, se a comida cair ao chão e a pegarmos em menos de cinco segundos podemos comer sem qualquer problema. Como explica a médica Rachel Vreeman, da Escola de Medicina da Universidade de Indiana (Estados Unidos), não é o tempo que o alimento está em contato com o chão que importa, mas sim o tipo de alimento que cai. Os alimentos mais pegajosos ou suculentos são aqueles que mais bactérias agarram quando estão no chão, local onde as bactérias conseguem sobreviver durante semanas.

Um outro mito que se conta diariamente refere-se ao ato de barbear – e, podemos dizer também, de depilar. Muitos homens (e mulheres) ainda acreditam que cortar o pelo com lâmina faz com que depois nasça mais grosso e mais escuro do que já era. Esta ideia é errada, diz a publicação, que coloca ainda no leque de mentiras aquela velha máxima da sabedoria popular de que quanto maiores forem os pés do homem maior é o seu pênis. Cientificamente não existem evidências sobre essa relação.

A ideia de que usamos apenas 10% do nosso cérebro foi amplamente espalhada ao longo dos anos, e existem até filmes que apostam na ideia, até que a ciência provou o contrário. Uma ressonância magnética no cérebro mostra a atividade em todo o órgão, sendo que há variações de estimulação em diferentes zonas consoante a função que a pessoa esteja desempenhando.

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