Confira dicas para escolher a escova de dentes ideal
Diante de tantas variedades de produtos no mercado, a quantidade de cerdas é considerada um dos meios para o consumidor escolher a melhor escova, afirma especialista
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Lifestyle Saúde bucal
Tão antiga quanto o surgimento da humanidade, a escova de dente é um utensílio imprescindível na atual sociedade. No começo, não havia opção para o homem primitivo, pois a escova era feita de pelos de porco. Hoje em dia, porém, é possível encontrar inúmeros modelos e marcas no mercado, feitas com diversos tipos de matéria-prima. Essa crescente variedade também é resultado do maior consumo do produto em todo o mundo. Estudo divulgado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, inclusive, para surpresa de todos, aponta que a escova de dente é considerada a invenção mais importante da humanidade.
No Brasil, a aceitação do produto também acompanha a tendência mundial. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos - ABIHPEC, o consumo do mercado interno de escovas dentais tem aumentado continuamente ao longo dos anos. "Isso significa que a população está mais bem informada e mais consciente acerca da importância da higienização oral eficiente, o que ajudará a diminuir a cárie, doença que é considerada epidemia mundial", comemora o Professor, Mestre e Doutor em Odontologia da Anhanguera UNIBAN, Dr. Hugo Lewgoy.
Diante de tantas opções, escolher a melhor escova dental tem sido a principal dificuldade dos consumidores. Escovas com cerdas duras, médias ou macias? Cabeça grande ou pequena? Cabos emborrachados? Enfim, essas são algumas das indagações que surgem no momento de optar pelo produto.
Para o Dr. Hugo, as dúvidas devem começar a ser sanadas pelo tamanho da cabeça e características das cerdas. A cabeça não pode ser grande porque dificulta alcançar os dentes posteriores e as cerdas devem ser ultramacias e em quantidade vultosa. "Quando uma escova possui cerdas duras, é possível que elas estejam em pouca quantidade. O fabricante usa essa técnica para tentar compensar, ou seja, o consumidor acredita que as cerdas duras higienizarão mais os dentes. Muito pelo contrário. Costumo dizer que é como se pegássemos uma vassoura com cerdas duras e varrêssemos um chão com piso branco e brilhante. Certamente, ao longo do tempo, ele perderá o brilho e surgirão alguns riscos", exemplifica o dentista.
Dicas do Dr. Hugo Lewgoy:
• Prefira escovas com cabos lisos. As borrachas nos cabos podem colaborar para acumular sujeiras e proliferar bactérias.
• Deve-se dar preferência às escovas que possuem uma tampa acrílica da cabeça, pois há maior conservação, higienização e proteção das cerdas. Estes protetores também são muito úteis durante o transporte como, por exemplo, dentro de bolsas, malas, pastas ou até mesmo diretamente dentro do bolso para evitar o contato das cerdas com dinheiro, carteira e outros objetos.
• Recomenda-se trocar de escova a cada três meses.
• Antes de se iniciar a higiene oral, as mãos e unhas devem ser muito bem lavadas e esfregadas com água e sabão.
• Um bochecho com água para eliminar resíduos de alimentos deve ser realizado, pois isto diminui a chance da comida ficar presa entre as cerdas e sofrer uma decomposição posterior.
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