Cientistas revelam as principais ameaças à saúde do mundo moderno
Os EUA, que já há muito tempo é vista por outros países como uma das mais gordas do mundo, está ciente da gravidade que a obesidade representa como doença
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O estudo foi realizado pela Universidade de Chicago e pelo centro de pesquisa NORC. Eles entrevistaram cerca de 1,5 mil residentes de todos os Estados norte-americanos, inclusive os representantes de minorias étnicas e sexuais, sobre as doenças ou categorias de doenças que eles consideram como as mais perigosas para sua saúde e para a saúde dos outros.
Além da lista das doenças mais perigosas, os pesquisadores perguntaram aos americanos quais seriam os tratamentos recomendados por eles para tais doenças e se elas estão relacionadas a problemas de metabolismo do corpo ou a distúrbios sociais ou dietéticos que podem ser tratados sem intervenção médica.
Segundo a pesquisa, quase todos os cidadãos norte-americanos (mais de 80%) acreditam que o câncer e a obesidade são as doenças mais perigosas para seus compatriotas. Alcoolismo e abuso de drogas (76%), diabetes (72%), doenças cardíacas (72%), distúrbios mentais (65%) e o HIV (46%) entraram na lista das doenças que preocupam a população norte-americana.
A maioria dos norte-americanos não considera a obesidade como uma doença "verdadeira" que requer intervenção médica, e acreditam que é possível lidar com ela apenas ao praticar esporte e fazer regime. Entretanto, mais de 75% dos entrevistados mostram-se cientes de que a obesidade aumenta os riscos de morte por ataque cardíaco, hipertensão, diabetes e problemas de rins e fígado. Além disso, mais de 60% dos norte-americanos acreditam que a dieta é melhor forma para tratar a obesidade, ao invés da cirurgia bariátrica ou medicamentos para perda de apetite.
Ao contrário da imagem criada na mente de muitos, quase todos os norte-americanos obesos (mais de 94%) já tentaram perder peso, a metade deles já tentaram mais de cinco vezes dietas e outras formas, enquanto 20% tentaram emagrecer mais de 20 vezes, todas sem sucesso.
Tudo isso mostra que o povo norte-americano está a par das ameaças que a ‘epidemia da obesidade’ representa e tentam contê-la, mas ainda não são capazes de encará-la devido à falta de conhecimento e precariedade de apoio médico para resolução do problema. Os responsáveis pelo relatório acreditam que os nutricionistas e outros médicos devem fazer com que os norte-americanos entendam que malhação e dieta, na verdade, não são tão eficazes assim, propondo-lhes saídas mais eficientes aprovadas pela comunidade médica. Com informações do Sputnik Brasil.
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