Hamburgo é a primeira cidade do mundo a proibir cápsulas de café
Caso todas as cápsulas fossem enfileiradas, elas dariam a volta na Terra por 12 vezes
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Lifestyle Meio Ambiente
Os cafés expresso em cápsulas já ganharam o mundo e muitas pessoas já adquiriram as máquinas que possibilitam ter o café tipo italiano no conforto do lar. Apesar de práticas, as cápsulas são responsáveis por um consumo excessivo de material e uma enorme produção de lixo.
Segundo o site São Paulo São, uma pesquisa recente aponta que, caso todas as cápsulas fossem enfileiradas, elas dariam a volta na Terra por 12 vezes. Como grande parte dessas cápsulas é feita de plástico e alumínio, a maior parte não pode ser reciclada, aumentando ainda mais o volume de lixo produzido.
Atentos aos problemas ambientais causados pelo produto, a cidade alemã de Hamburgo decidiu probir a venda das cápsulas individuais nos prédios administrados pelo governo, tornando-se, assim, na primeira cidade do mundo a tomar medidas contra este lixo.
“São 6 gramas de café em 3 gramas de embalagem. Nós, em Hamburgo, pensamos que isso não deve ser comprado com o dinheiro dos contribuintes”, relatou Jan Dube, do Departamento de Meio Ambiente e Energia de Hamburgo.
Ainda segundo o site, somente em 2014 foram vendidas 9,8 bilhões de pacotes de cápsulas e apenas 5% delas foram recicladas. “Eu às vezes me sinto mal por ter criado isso”, disse John Sylvan, fundador da Keurig e inventor da cápsula de café, em entrevista ao The Atlantic.
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