Vai reformar? Veja dicas para economizar
O mais importante no planejamento, é não considerar apenas o custo construtivo da obra, mas analisar toda a vida útil da edificação
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A indústria da construção civil têm passado por profundas alterações ao longo dos anos, migrando de um processo construtivo tipicamente artesanal para um processo industrializado, racionalizado e sustentável. Com as mudanças, o professor de Engenharia Civil da Universidade de Franca (UNIFRAN), Glauco Fabrício Bianchini, reuniu algumas dicas para orientar os proprietários na hora da construção ou reforma.
Na opinião do profissional, o mais importante no planejamento, é não considerar apenas o custo construtivo da obra, mas analisar toda a vida útil da edificação, seu processo de manutenção e reposição de materiais. Para esse processo, ele indica que o principal ponto para economia é a realização dos projetos básicos para edificação (estrutura, elétrica, hidráulica, por exemplo). “Essa etapa garante o perfeito funcionamento dos sistemas e um planejamento eficiente, com compras de materiais em suas quantidades e volumes adequados”, explica.
Para a correta elaboração e execução dos projetos, o professor recomenda a contratação de um profissional habilitado, que, em geral, representa 10% do valor total da obra. “Muitos acreditam serem capazes de administrar e gerenciar a sua própria construção e não contratam um especialista, o que é um erro. Quando o projeto é realizado por um profissional, a economia é maior, devido à otimização dos sistemas construtivos e dos materiais utilizados. Além disso, evita-se surpresas indesejáveis no futuro”, comenta.
O professor também ressalta o surgimento de novas tecnologias e materiais que trazem uma grande mudança na relação custo benefício para o setor. Entre as novidades, destacam-se os compósitos de matriz polimérica reforçadas com fibras curtas ou longas, como fibras de vidro, de carbono ou fibras vegetais que são desenvolvidos para a obtenção de materiais leves, resistentes e rígidos. “Os perfis e laminados de compósitos podem substituir madeiras e metais, inclusive em aplicações estruturais”, explica.
Por fim, o professor alerta para a importância de observar a análise de ciclo de vida dos materiais, mais do que os valores. “Essa é outra variável importante e possui impacto direto nos danos causados ao meio ambiente”, completa.
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