Conheça as 8 piores formas de morrer, segundo a ciência
A ideia de deixar de existir assusta muitas pessoas, mas a maneira como se morre pode ser aterradora
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A morte é um fato. Todos os seres vivos, nascem e, um dia, estão fadados a morrer, mas existem maneiras e maneiras de partir, ainda que se lute contra isto. A ideia de deixar de existir assusta muitas pessoas, mas a maneira como se morre pode ser aterradora.
Há quem queira morrer dormindo, há quem queira ir serenamente, mas com certeza existem oito tipos de morte que ninguém quer sofrer. Segundo o site Fatos Desconhecidos, a ciência selecionou as oito piores maneiras de morrer. Confira:
1. Morrer de fome
Apesar de ser uma realidade em muitos países, morrer de fome é uma das piores mortes, segundo a ciência. Se já é incômodo passar um ou mais dias sem comer, imagine o quanto é cruel sentir essa dor até morrer? E como este é um longo processo, o corpo sofre muito antes de dar o último suspiro. Primeiramente o corpo começa a consumir suas reservas, como gorduras. Quando elas acabam, o corpo começa a "comer" os próprios músculos e órgãos. Muitas pessoas que morrem de fome sofrem ataque cardíaco, pois o coração começa a ser "digerido".
2. Morrer de sede
O corpo humano é composto 70% por água. Assim que começamos a ficar sem água, o corpo começa a retirá-la das células e, com isso, o cérebro também é afetado - por esta razão, as pessoas que morrem de sede sofrem de alucinações, muitas dores de cabeça, delírios, cãimbras e muita dor. Os órgãos começam a morrer, começando pelos rins.
3. Decapitação
Por incrível que pareça, a decapitação pode ser extremamente dolorosa, uma vez que a cabeça não morre instantaneamente. Apesar de, em 1905, o médico Gabriel Beauriex ter alegado que conseguiu interagir por 30 segundos com uma cabeça que havia sido guilhotinada, os cientistas acreditam que por três a cinco segundos, o cérebro ainda tem consciência e, portanto, sentindo muita dor. Além disso, muitas vezes a lâmina guilhotinada não estava afiada o suficiente, fazendo com que os guilhotinados tivessem que levar vários golpes até perderem a cabeça.
4. Injeção letal
O processo não é tão seguro e indolor quanto parece. Na seringa, existem três químicos: tiopental de sódio, para deixar o condenado inconsciente; brometo de pancurônio, para paralisar todos os seus músculos; e cloreto de potássio, que literalmente é a substancia que o mata. Contudo, a fórmula não é indicada para muitas pessoas, por conta da variação corporal. Relatos afirmam que muitos presos já se contorceram e gemeram de dor, o que indica que, em muitos casos, o paciente não ficava inconsciente enquanto seu coração parava de bater.
5. Cadeira elétrica
Este método é extremamente doloroso, uma vez que o sangue ferve e sai por todos os orifícios, a temperatura eleva de tal maneira que a pele pode até desgrudar do corpo. Há relatos de pessoas que demoram até dez minutos para morrer.
6. Crucificação
Muitos condenados morriam asfixiados, pois a vítima tinha tendência a se projetar para frente, uma vez que o corpo não tinha mais forças por conta dos pés e mãos perfurados, e acabava esmagando os pulmões. Ou sangrava até morrer. O processo poderia demorar vários dias.
7. Descompressão
Com a descompressão, órgãos, coluna e tudo o que está próximo da caixa torácica é expelido para fora do corpo. Em muitos casos, a vítima sofre com falta de ar e com a dilatação do pulmão.
8. Morrer queimado
A maior parte das vítimas de incêndio morrem sufocadas pelo monóxido de carbono, mas quem morre queimado sente uma dor extrema por um longo período de tempo, pois se mantém consciente durante vários minutos. O corpo sente a primeira camada da pele derretendo e pode até sentir o cheiro da carne queimada.
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