Monogamia foi responsável pela perda do osso no pênis, diz estudo
O comprimento do osso do pênis era maior nos machos que mantinham relações cuja duração era superior a três minutos
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Cientistas descobriram que o osso peniano estava presente nos primeiros primatas que apareceram há cerca de 50 milhões de anos e evoluiu nos mamíferos há mais de 95 milhões de anos. Desde então, esse osso tornou-se maior em alguns animais e menor em outros.
Segundo o jornal The Guardian, os cientistas acreditam que os humanos podem ter perdido o osso durante o tempo do Homo Erectus, há cerca de 1,9 milhão de anos, quando a monogamia surgiu como a estratégia social dominante.
Kit Opie, a cientista que conduziu o estudo na Universidade de Londres, afirma que o comprimento do osso do pênis era maior nos machos que mantinham relações cuja duração era superior a três minutos, e que esta é uma estratégia utilizada para que o macho seja capaz de garantir que a fêmea engravide e que, em simultâneo, fique longe dos restantes machos.
Nas relações monogâmicas, o macho não precisa passar muito tempo penetrando a fêmea, uma vez que é menos provável que ela seja ‘atraída’ por outros machos - em teoria, pelo menos.
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