Uma modalidade de trabalho vem ganhando muitos adeptos: o home office, ou escritório em casa. Dentre as vantagens deste tipo de trabalho estão poder ficar de pijama ou roupa confortável, fazer intervalinhos quando quiser, organizar seu próprio horário e, claro, perder menos tempo indo e vindo para o escritório. Contudo, um relatório da Organização Internacional do Trabalho aponta que nem tudo são flores para quem trabalha a partir de casa.

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Ao questionar trabalhadores de 15 países diferentes, incluindo o Brasil, que fazem variados tipos de home office, como a pessoa que só trabalha de casa a pessoas que só trabalham desta maneira uma vez por semana, a pesquisa concluiu que 41% dos funcionários que trabalham sempre de casa relataram sentir algum nível de estresse, contra 25% daqueles que estão o tempo todo nos escritórios.

O primeiro grupo também relatou ter insônia (42%), enquanto 29% dos que trabalham fora afirmaram sentir o problema. Já aqueles que fazem as tarefas de casa ocasionalmente reportaram volume de trabalho e execução mais equilibrados.

Segundo o UOL, a explicação para o comportamento é bem simples: quem trabalha em casa tende a estender os horários até mais tarde, a fim de poder compensar a procrastinação e respeitar os prazos. Para os autores do relatório, o ideal seria que os funcionários pudessem fazer a função meio a meio, ou seja, trabalhar entre dois e três dias por semana de casa.