A cantora britânica Lily Allen fez um desabafo no último dia 25 em suas redes sociais sobre o aborto que sofreu, há seis anos, para apoiar outras mulheres que passam pelo mesmo sofrimento. Contudo, o que Lily não imaginava ao contar sua história, é que sofreria inúmeros ataques de internautas. A hostilidade foi tanta que ela decidiu se afastar das redes sociais, revela o UOL.

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Após entrar em trabalho de parto prematuro em 2010, quando seu bebê tinha apenas seis meses, Lily acabou tendo a gravidez interrompida. No Twitter, ela contou que até hoje sofre com o trauma da perda do filho. Os haters começaram, então, a atacá-la, dizendo que a morte do bebê havia sido ocasionada por sua culpa, por conta do abuso de drogas. “Você colheu o que plantou”, comentou uma seguidora. Lily resolveu esclarecer:

“Eu não fiz um aborto, eu entrei em trabalho de parto adiantado e meu filho morreu com o cordão umbilical envolta do seu pescoço”. Ela contou ainda que passou a ter estresse pós-traumático após sua perda, mas os seguidores continuaram com os ataques. Após a agressão, ela decidiu se afastar das redes sociais e, agora, um amigo está cuidando de sua conta e bloqueando comentários.

”Minha timeline está cheia de porcarias nojentas, sexistas, misóginas e racistas. Realmente, novos níveis. Eu não sou masoquista”, escreveu a cantora em sua última postagem no Twitter.