Conheça 8 mulheres que enfrentam o preconceito na área da tecnologia
Conheça as mulheres que estão desbravando um ambiente considerado de homens e provando que mulheres entendem sim de tecnologia
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Lifestyle Empoderamento
Em um mundo em que, frequentemente, homens dominam áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática, a presença de mulheres ainda causa um certo “espanto”. Por isso, a Mozilla, desenvolvedora do navegador Firefox, traz, no Dia Internacional das Mulheres, um breve resumo das histórias de mulheres ao redor do mundo que fazem a diferença no campo da tecnologia e que mostram que essas áreas podem ser muito bem dividias entre homens e mulheres. Confira:
Andressa Martins, Narrira Lemos e Luciana Silva
Fundadoras da ONG Mulheres na Tecnologia, organização brasileira sem fins lucrativos que visa aumentar a participação feminina na área de Tecnologia da informação. Realizam encontros nacionais a fim de colaborar para o reconhecimento do potencial feminino na área.
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Camila Achutti
A paulistana de apenas 22 anos foi a única mulher a se formar na sua turma de Ciência de Computação da USP. Ao perceber a pouca presença das mulheres na área, resolveu criar o blog Mulheres na Computação para compartilhar suas dificuldades, que virou referência para dezenas de meninas. Camila foi escolhida para participar de um estágio de três meses na sede do Google, na Califórnia, e hoje é diretora do Technovation Challenge Brasil, um programa global de incentivo à participação feminina na área de tecnologia e ao empreendedorismo das mulheres.
Ann Hardy
Conhecida como inovadora no campo da computação compartilhada, baseada em rede, que mais tarde se tornou a base para a Internet. Seu início na área não foi fácil, uma vez que os pais a viam como um “fracasso” e na faculdade sofreu preconceito por ser mulher e querer ter aulas de Química.
Kim Wilkens
Fundadora da Tech-Girls, uma organização sem fins lucrativos que incentiva o interesse das meninas em campos STEM. É apaixonada por transformar usuários em criadores de tecnologia, colaboradores e ativistas, por isso, é presença garantida no Mozfest, evento organizado pela Mozilla que tem como objetivo promover a livre circulação de conhecimento.
Janet Shufor Fofang
Janet ensina engenharia elétrica por mais de 15 anos na Faculdade D’enseignement Technique Industriel et Commercial. Ela estabeleceu uma escola privada K-12, um modelo educacional que oferece educação de qualidade através do uso da tecnologia. Em 2007, ajudou a fundar a Girls in Tech (GIT), uma organização global sem fins lucrativos focada no envolvimento, educação e capacitação de meninas e mulheres que são apaixonadas por tecnologia. Em 2014, ela iniciou projetos "STEM box" e "STEM Your School" para aumentar o número de mulheres em tecnologia em Camarões.
Kiran Mazumdar Shaw
Kiran Mazumdar-Shaw é uma empresária indiana que, atualmente, é Diretora geral e Presidente da Biocon, a maior empresa de Biotecnologia da Índia. A Fundação Biocon é uma organização filantrópica que realiza programas ambientais e de saúde para ajudar as partes mais fracas da sociedade. Em 2007, ela também criou um centro de tratamento do câncer em Bangalore.
Sisi Wei
Pesquisadora e desenvolvedora de jogos para jornalismo. É jornalista investigativa, designer e desenvolvedora da ProPublica, onde cria histórias interativas que servem ao interesse público. Ela atuou como professora adjunta na New York University, The New School e CUNY, e também é co-fundadora da Code with me, uma oficina de alto impacto, sem fins lucrativos, que ensina aos jornalistas a codificar.
Tara Chklovski
Tara fundou Iridescent em 2006 para criar e entregar uma poderosa ciência, engenharia e educação tecnológica que capacite os jovens pouco representados. Iridescent cresceu desde então para uma comunidade de mais de 3.500 mentores e mais de 63.000 participantes em todo o mundo através de seus programas emblemáticos Technovation e Curiosity Machine. Forbes destacou Tara em 2016 como "a pioneira na capacitação de meninas para a tecnologia do futuro" e ela foi destaque no documentário premiado Codegirl.
Atualmente, a presença feminina nessas áreas têm ganhado força à medida que, cada vez mais cedo, crianças têm se sentido à vontade para mexerem e estarem conectados na Internet. O Internet Health Report, iniciativa da Mozilla que tem como objetivo explicar o que está acontecendo com a internet e inspirar ações mundiais para uma internet mais saudável, traz a história de Lauren (11 anos), que lançou recentemente sua própria empresa de robótica, e Latasia (12 anos), que criou uma página na web a fim de reduzir a violência contra as mulheres indígenas no Canadá. Além disso, ambas são alunas da Ladies Learning Code, uma organização canadense que visa aumentar e encorajar a presença das mulheres no campo da Internet.