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Número de cesarianas cai pela primeira vez desde 2010

Considerando apenas os procedimentos realizados pelo SUS, os partos normais já superam as cesarianas

Número de cesarianas cai pela
primeira vez desde 2010
Notícias ao Minuto Brasil

14:10 - 13/03/17 por Agência Brasil

Lifestyle Parto

Pela primeira vez desde 2010, o número de cesarianas na rede pública e privada de saúde não cresceu no Brasil. Dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Ministério da Saúde revelam que esse tipo de procedimento, que apresentava curva ascendente, caiu 1,5 ponto percentual em 2015.

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Dos 3 milhões de partos feitos no Brasil no período, 55,5% foram cesáreas e 44,5%, partos normais. Em 2016, a tendência de estabilização se mantém com o mesmo índice de 55,5% (dado preliminar). Considerando apenas os procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), os partos normais (59,8%) já superam as cesarianas (40,2%).

A estabilização das cesarianas é consequência de uma série de medidas, como a implementação da Rede Cegonha, com investimentos em 15 Centros de Parto Normal; qualificação das maternidades de alto risco; maior presença de enfermeiras obstétricas na cena parto, entre outras. Destaca-se a ação da Agência Nacional de Saúde (ANS) junto às operadoras de planos de saúde com estratégia Parto Adequado.

Em 2016, o Ministério da Saúde também publicou o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Cesariana, trazendo os parâmetros que devem ser seguidos pelos serviços de saúde. A medida visa auxiliar e orientar os profissionais da saúde a diminuir o número de cesarianas desnecessárias, uma vez que o procedimento, quando não indicado corretamente, traz inúmeros riscos, como aumento da probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.

Parto humanizado e planejamento familiar

Nesta semana, o ministério anunciou as diretrizes de assistência ao para o parto normal que servirá de consulta para os profissionais de saúde e gestantes. A partir de agora, toda mulher terá direito e definir o seu plano de parto, que trará informações como local onde será realizado, orientações e benefícios do parto normal.

As medidas visam o respeito no acolhimento e mais informações para o empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem o direito. Assim, o parto deixa ser tratado como um conjunto de técnicas, e sim como um momento fundamental entre mãe e filho. Com informações da Agência Brasil.

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