Conheça medicamentos comuns que podem matar a libido
Se ultimamente você não tem vontade de fazer sexo, a culpa pode ser da medicação
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Ao contrário do que se possa pensar, o desejo sexual não começa a desaparecer naturalmente aos 40, 50 ou 60 anos. Se está diminuindo, uma das possibilidades é que a culpa seja dos medicamentos.
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Ainda que não seja motivo para desespero, já que o mais provável é que exista uma medicação alternativa com menos impacto na libido, é bom verificar os possíveis efeitos secundários dos medicamentos ingeridos.
Com base em informações divulgadas pela revista Prevention e pelo site El Confidencial, listamos os medicamentos que podem estar a lhe deixando com menos desejo sexual:
Antidepressivos: Estes medicamentos ajudam a combater a depressão, aumentando os níveis do hormônio da felicidade no cérebro, a serotonina, mas também podem baixar os níveis da libido e dificultar o orgasmo. Atenção que não deve parar ou reduzir a ingestão destes medicamentos sem aconselhamento médico.
Pílula anticoncepcional. Muitas mulheres recorrem à pílula para evitar uma gravidez indesejada, mas, segundo um estudo alemão, um terço das mulheres que tomam estes medicamentos reportam problemas ligados à sexualidade, como dificuldade em chegar ao orgasmo, diminuição do desejo e dor durante o sexo.
Anti-histamínicos. Estes medicamentos secam tudo, incluindo a vagina, e ainda fazem com que sinta mais sono, portanto com menos disposição para fazer sexo. Uma boa solução pode ser tomá-los de manhã ao acordar em vez de tomar à noite.
Medicamentos anti-convulsão. São ótimos tratamentos para a epilepsia, mas aumentam os níveis de um hormônio chamado prolactina, que reduz o desejo sexual.
Analgésicos opioides. Além de acarretarem o risco de vício e overdose, estes medicamentos deixam a libido em baixa ao diminuir os níveis de testosterona.
Beta-bloqueadores. São os medicamentos mais usados para tratar as doenças cardiovasculares e ao diminuírem a tensão arterial também podem afetar o desejo sexual.