O câncer de pele é uma doença causada pelo crescimento anormal e excessivo de células que, quando não desaparecem, dão origem a um tecido tumoral, designado de neoplasia. A neoplasia pode ser benigna ou maligna e, neste caso, dá-se o aparecimento do câncer.

A exposição solar excessiva e desprotegida é apontada como a principal causa desta doença, contudo, como destaca a revista Women’s Health, existem outros fatores que podem desencadear o seu aparecimento. Porém, é preciso salientar que o impacto de cada um destes agentes depende de pessoa para pessoa e do seu estilo de vida, e a visita ao médico é sempre o mais indicado.

Um estudo publicado na revista Cancer Epidemology, Biomarkers & Prevention revela que o vinho branco pode ser um dos promotores mais inesperados da doença. A investigação salienta que o risco de câncer de pele aumenta 13% por cada copo de vinho branco que se ingere por dia e tudo porque esta bebida contém acetaldeído, uma das enzimas ‘destruidoras’. Já se sabe que a ingestão de vinho, especialmente tinto, é benéfica para a saúde quando feita com moderação. Um copo de vinho por dia não faz mal, contudo, exceder esta dose pode ser bastante prejudicial.

Também o vírus do papiloma humano (HPV) pode desencadear o aparecimento de melanoma (o tipo de câncer de pele mais nocivo), segundo um estudo noticiado pela British Medical Journal. Mas há mais. As pessoas ruivas são também mais propensas as sofrer de câncer de pele do que as loiras ou morenas. O estudo realizado por investigadores do Wellcome Trust Sanger Institute e da Universidade de Leeds e publicado na revista Nature Communications descobriu que basta uma única cópia do gene MC1R (associado ao cabelo ruivo) para aumentar o número de mutações no melanoma.

Um estudo publicado na Journal of Clinical Oncology aponta que o consumo diário de 1,6 dose de suco de frutas cítricas aumenta o risco deste tipo de câncer em 36%. Isto porque estas frutas (especialmente laranja e toranja sob a forma de suco, que altera as suas propriedades) ativam algumas enzimas que deixam a pele mais fraca e à mercê da atuação nociva dos raios solares, como indica o site WebMD.