Tinder prejudica a auto-estima, aponta estudo
Baseado na aparência, aplicativo pode afetar negativamente na satisfação com a aparência.
© Reuters
Lifestyle App
Sites e aplicativos de paquera baseados na aparência, como o Tinder, podem ter um impacto extremamente negativo na auto-estima, afirma um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Norte do Texas, nos Estados Unidos.
Leia também: 4 dicas para as mulheres terem uma vida sexual mais saudável
Como estes apps e sites são baseados na premissa de fotos julgadas por estranhos, que curtem ou rejeitam as imagens baseadas exclusivamente na aparência, eles podem causar muita insegurança. Segundo a revista Veja, os cientistas compararam 100 usuários do Tinder com mais de 1 mil pessoas que não usavam esse tipo de aplicativos, que avaliaram sua satisfação corporal. Homens analisaram aspectos como “muscularidade dos braços”, “magreza do estômago” e com o corpo em geral. As mulheres classificaram sete partes do corpo, incluindo quadris e coxas, e quatro categorias exclusivas para o rosto.
O estudo concluiu que as pessoas que nunca utilizaram apps como Tinder perdiam menos tempo se preocupando com sua aparência, pois não estavam sendo "avaliadas por outros". Já os usuários do Tinder se mostravam mais infelizes com sua aparência, tinham mais preocupação em serem "atraentes" e apresentavam maior tendência em se comparar com outras pessoas. “Com o passar do tempo, essa auto-promoção e gerenciamento de impressões, particularmente quando são rejeitados, só piora os níveis de auto-objetificação, depreciação corporal e menor auto-estima.”, disse Jessica Strubel, pesquisadora da Universidade do Norte do Texas, e principal autora do estudo.