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Regra geral as sugestões dos chefs de locais para comer são sempre bem recebidas. Afinal, quem melhor para apreciar onde se come bem? Por isso quando um chef famoso como Anthony Bourdain diz que há um tipo de comida em particular que nunca come, talvez seja boa ideia prestar atenção.
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Numa entrevista à revista Bon Appetit, Bourdain não poderia ter sido mais claro quando lhe perguntaram se comia as refeições dos aviões.
“Nunca. Ninguém, alguma vez, se sentiu melhor depois de comer refeições dos aviões. Penso que as pessoas só a comem porque estão entediadas. Eu não como nos aviões. Gosto de chegar com fome”, revela o chef, acrescentando que faz o mesmo em voos de longa duração.
“Para um voo super longo, eu pediria queijo e imenso vinho do Porto”, uma sugestão que muitos passageiros podem achar interessante.
Quanto à possibilidade de fazer a comida e levar para o avião, Anthony Bourdain explica que isso pode gerar desconforto nos outros passageiros: “Se quiserem ser a pessoa mais detestada no avião, tragam um bom barbecue e deixem que todos os passageiros o cheirem”. Ele diz isso por experiência própria, contando que já enfrentou “olhares de puro desprezo enquanto roía as [suas] costeletas”.
Mas Bourdain não é o único chef que sente esta aversão por comida de avião. O também conhecido chef Gordon Ramsay admitiu recentemente que evita a comida de avião a qualquer custo.
“Não há a mínima hipótese de comer nos aviões. Trabalhei para companhias aéreas durante 10 anos, por isso sei onde esta comida esteve e para onde vai, e quanto tempo demora até chegar ao avião”, alerta.
O cenário em torno da comida dos aviões não é tão negro como acontecia no passado. A qualidade melhorou de forma significativa mas os alimentos não são assim tão frescos. Por isso, talvez não seja má ideia seguir os conselhos de Anthony Bourdain: faça a a sua própria comida ou então aposte na estratégia do queijo e do vinho do Porto.