Deficiência de zinco: conheça causas, sintomas e perigos
O excesso de consumo de zinco, por sua vez, pode ocasionar problemas para a saúde também
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A deficiência de zinco no organismo representa sérios riscos para a saúde, afetando o organismo de dentro para fora. Segundo o médico Juliano Pimentel, autor do livro "Viva Melhor Sem Glúten", cerca de 31% da população mundial apresenta falta de zinco, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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A falta deste mineral em quantidades satisfatórias compromete o sistema imunológico, pois o zinco é fundamental para a manter a imunidade. A síndrome do intestino gotejante é, também, um sinal de que seus níveis de zinco podem estar baixos. Diarreias constantes, perda de cabelo acentuada ou fios ficando muito finos, inflamações na pele e problemas de atenção e distúrbios motores em lactentes também podem ter sua origem na falta de zinco.
Ainda de acordo com o especialista, entre as causas para a falta deste mineral no organismo podem ser má alimentação, estresse, excesso de exercícios, gravidez e amamentação, idade, alcoolismo, diabetes, pacientes que realizam hemodiálise, pacientes soropositivos com HIV/AIDS, artrite reumatoide, bebês prematuros e de baixo peso, desnutrição, vegetarianos, pessoas com distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, pacientes que recebem alimentação intravenosa e pacientes que utilizam antibióticos de tetraciclina e quinolona.
O excesso de consumo de zinco, por sua vez, pode ocasionar tosse, fadiga, febre, dor de estômago e até, em casos extremos, câncer de próstata. Dentre os alimentos ricos em zinco, segundo o site Tua Saúde, estão ostras, carne de boi assada, peru cozido, carne de vitela cozida, fígado de frango cozido, sementes de abóbora, feijão de soja cozido, cordeiro cozido, amêndoa e amendoim.