‘Super TPM’ existe e tem consequências graves; saiba mais
O transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) pode afetar o cotidiano das mulheres de forma severa
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Apesar de ser um assunto ainda tabu, a 'super TPM' existe e pode trazer consequências bem sérias. De acordo com a BBC Brasil, as reações pré-menstruais de 5% a 8% das mulheres podem ser tão graves que chegam a ser fatais.
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O cotidiano das mulheres que sofrem com o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) de forma severa é bastante afetado. Segundo a revista 'Veja', Laura sofre desde os 17 anos com a síndrome. A forte TPM trouxe fortes crises de ansiedade e ataques de pânico. “Todo mês, eu me cansava tanto, que tinha que dormir 18 horas durante três dias. Comecei a ter pensamentos suicidas”, contou em entrevista.
O professor e ginecologista, John Studd, entrevistado pela BBC, disse que o diagnóstico de TDPM é muitas vezes "mal feito". “Como os sintomas são cíclicos, os psiquiatras às vezes acreditam que seja um transtorno bipolar, e então as pacientes seguem um tratamento durante anos com terapias e antipsicóticos como o lítio", afirmou.
O especialista completou dizendo que a síndrome é "quase sempre tratável". Para dominar os sintomas cíclicos, Studd costuma receitar um gel cutâneo, com base em um tratamento hormonal de estrogênio.