7 passos para ter uma alimentação mais consciente
Aliar o mindfulness à dieta é uma das práticas que mais benefícios traz à saúde
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Lifestyle Dicas
É na mesa que se ganha saúde - e também que se perde. Nunca como nos dias de hoje a alimentação teve um papel tão determinante na saúde, conseguindo atuar simultaneamente como maior aliado e maior inimigo de toda e qualquer pessoa.
Se, por um lado, existe o fast-food (comida rápida, industrializada e repleta de calorias vazias, ou seja, não nutritivas), por outro, começa a crescer um conceito contrário, o slow food, que apela à consciência e ao ato de saborear a comida.
Aliado ao slow food está o mindfulness, uma técnica alimentar com vários benefícios para a saúde física e mental. Trata-se de uma aposta na alimentação saudável, mas com uma maior consciência daquilo que se come (da origem, qualidade e valor nutricional) e como se come (cozimento e quantidade). Este movimento, que apela à calma e ao prazer, tem como filosofia saborear a comida e associar o prazer da alimentação à consciência e responsabilidade perante o planeta. “É inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas”, diz Carlo Petrini, fundador do Slow Food.
Segundo o médico Juliano Pimentel, o Slow Food pretende manter as tradições alimentares locais e aumentar o interesse das pessoas pelos alimentos que comem e pelo impacto que a produção dos mesmos tem no meio-ambiente.
Para que a prática do mindfulness à mesa seja a mais correta e eficaz, é importante adotar alguns novos hábitos diários, como destaca a revista Health & Fitness no seu site. E um desses hábitos é passar a ter tempo para comer, isto é, reservar pelo menos 30 minutos para cada refeição, de modo a não comer com pressa e conseguir ter uma maior consciência alimentar. Estes 30 minutos por refeição são válidos tanto em casa, como no trabalho, no restaurante ou num almoço feito na praia, o importante é que passem a ser um hábito.
Estar confortável na hora de comer (sim, sentado à mesa e sem distrações por perto) e pensar no prazer do sabor dos alimentos e não nas calorias que se ingerem são outros hábitos, diz o site, salientando a importância de olhar com atenção para o prato ou refeição e ter consciência de cada garfada que se dá. Na prática, a pessoa deve fazer do ato de comer não apenas o momento em que satisfaz as necessidades biológicas, mas também num momento de prazer, em que a comida é saboreada com calma e, sobretudo, com consciência. Pensar nos benefícios que determinados alimentos podem trazer (por exemplo, pensar que ao comer uma laranja vai ficar mais protegido) também ajuda.
Como não poderia deixar de ser - até porque ajuda a perder peso - mastigar é um dos atos mais imprescindíveis do mindfulness à mesa.