6 perguntas para saber se você é hipocondríaco
O Reino Unido criou um guia de apoio para todos os que sofrem de hipocondria
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A hipocondria não é uma mania, nem um traço de personalidade. É uma doença mental pautada pela crença de que se padece de uma doença grave, muitas vezes associada a sintomas físicos comuns, como dor muscular, dor de cabeça ou cansaço.
Existem três tipos de hipocondria: a obsessiva (nunca acreditam que estão ou que podem ser saudáveis), a depressiva (sentem-se tristes, sofrem e culpam isso pelas doenças que acreditam ter) e a somatoformes (cujos sintomas físicos não podem ser detectados por médicos).
Apesar de as pessoas que já tiveram doenças graves serem mais propensas a sofrer desta condição, a doença pode afetar qualquer um e se agravar de uma forma desmedida, especialmente quando a crença da doença leva a constantes pesquisas e auto-diagnósticos feitos com recurso ao Google, onde grande parte da informação médica não é credível, nem tem qualquer tipo de revisão científica.
As pessoas hipocondríacas tendem a prestar atenção a uma determinada parte do corpo (uma dor de cabeça que dura três dias, por exemplo) e, com isso, a notar sintomas ou pequenas anomalias (inofensivas) até agora despercebidas, acabando por acreditar que são sintomas reais de uma doença grave. Esta crença leva a que a vida da pessoa gire em torno disso.
Para ajudar as pessoas que sofrem desta condição - sem muitas vezes se darem conta - o Sistema de Saúde do Reino Unido criou um manual de autoajuda em que explica o impacto da hipocondria na saúde física e mental da pessoa, os sinais a que deve prestar a atenção e o poder das emoções na criação mental de um cenário de doença.
A BBC listou as seis questões que permitem saber se você tem sintomas de hipocondria, que podem ser respondidas pela própria pessoa ou por alguém próximo que já desconfia deste diagnóstico. Se a resposta for afirmativa à maioria das perguntas, então o melhor é recorrer a um médico para que seja feito o devido diagnóstico.
1 - Preocupa-se com o fato de poder ter uma doença grave porque tem sintomas que já duram a algum tempo?
2 - Essa preocupação lhe deixa angustiado(a)?
3 - Essa preocupação está afetando o rumo normal da vida, seja a nível pessoal, profissional, familiar ou social?
4 - Auto-examina-se com frequência (mede a temperatura, analisa os batimentos cardíacos, etc.)?
5 - Não acredita no diagnóstico do médico, mesmo depois de ele lhe ter dito que está bem de saúde?
6 - Todas as pessoas à sua volta repetem que está tudo bem (incluindo o próprio médico) e mesmo assim não acredita?