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Conheça os principais sinais e o que fazer em caso de dores do peito

As pessoas mais suscetíveis para apresentar doenças de coração são as hipertensas, diabéticas, com colesterol elevado, fumantes, sedentários, com alto índice de estresse e com histórico familiar

Conheça os principais sinais
e o que fazer em caso de dores do peito
Notícias ao Minuto Brasil

11:56 - 25/09/17 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle Atitude

Conforme a última pesquisa da Organização Mundial da Saúde sobre as principais causas mundiais de morte, as doenças cardiovasculares – principalmente o infarto – são as que mais fazem vítimas. Muitos infartados, no momento da ocorrência, demoram a perceber o que realmente está acontecendo e acreditam se tratar apenas de um mal-estar. Por isso, o cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão Dr. Fernando Barreto esclarece como prevenir, identificar e agir diante de um infarto.

Normalmente, as pessoas mais suscetíveis para apresentar doenças de coração são as hipertensas, diabéticas, com colesterol elevado, fumantes, sedentários, com alto índice de estresse e com histórico familiar (genético). “Em média, a incidência aumenta nos homens a partir dos 35 anos. Já nas mulheres é a partir da menopausa, porque, durante o período reprodutivo, os hormônios delas oferecem cardioproteção adicional”, compara o cardiologista. Ele alerta para os principais sintomas de que a pessoa está infartando: dores no lado esquerdo do tórax, podendo ser irradiada para o pescoço, mandíbula e braço esquerdo; vômitos; náuseas; e sudorese fria.

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Alguns pacientes podem ter o que a medicina chama de angina pectoris, que significa uma dor no peito menos intensa que a dor do infarto e que o antecede. “A diferença é que na angina há a dor no peito, mas ainda não houve a lesão do músculo do coração. No infarto, há a lesão do músculo cardíaco”, explica dr. Fernando. Para prevenir esses sintomas, o ideal é tratar os fatores de risco, consultando regularmente um clínico ou cardiologista para controle da hipertensão; cuidando da diabetes e do colesterol; iniciando atividades físicas; largando o cigarro; e adotando uma dieta saudável. “Infelizmente, a herança genética não há como mudar, então quem tem história de parentes próximos com angina ou infarto deve se prevenir com consulta médica de rotina”, aconselha.

Segundo o cardiologista, outro ponto que merece atenção é quanto ao estresse. “Uma rotina estressante produz mais adrenalina, o que aumenta a dificuldade de circulação sanguínea, além de gerar uma frequência maior de batimentos cardíacos. Também há o fato de que é comum pessoas com alto nível de estresse se alimentarem mal, praticarem pouca atividade física e não terem tempo de ir ao médico”.

Caso o infarto não possa ser evitado, é importante, assim que começarem os sintomas, procurar um pronto-atendimento hospitalar. “Há um ditado em cardiologia que diz que tempo é músculo. Ou seja, quanto antes for atendido, menos danos ao músculo cardíaco”, atenta Dr. Fernando. Ele recomenda, aos primeiros sinais de infarto, tomar três comprimidos infantis com princípio ativo de ácido acetilsalicílico (300mg) – comum para dor de cabeça – desde que não tenha alergia, e se direcionar o quanto antes a um hospital. A medida tem como intuito afinar o sangue, diminuindo a pressão sanguínea do paciente, o que amenizará as consequências do infarto.

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