Candidíase pode evoluir para doença pélvica removida com cirurgia
Especialista aponta como surge o mal e como evitá-lo
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Lifestyle SAÚDE ÍNTIMA
A candidíase é uma infecção causada por um fungo que habita na vagina e em regiões como pele, boca, estômago e intestinos. Segundo o ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli, a candidíase pode ser transmitida por relações sexuais e está associada a fatores como queda de imunidade, uso de antibióticos, higiene íntima inadequada e até em decorrência do uso de roupas apertadas e justas no calor, que deixam a região mais quente e abafada e pode provocar mudanças na flora vaginal.
Os sintomas mais evidentes são coceiras na vagina e no canal vaginal, ardência ao urinar, dor nas relações sexuais, além de um corrimento esbranquiçado. O médico adverte que o problema pode se agrava e evoluir para uma doença inflamatória pélvica, onde o tratamento poderá ser até mesmo uma cirurgia, dependendo da gravidade.
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Sobre o tratamento é necessário o uso de cremes vaginais ou medicamentos via oral conforme recomendação de um especialista sendo importante estender a terapia ao parceiro.
Para prevenir a doença, Mantelli recomenda a necessidade de ter bons hábitos de higiene, alimentação balanceada, não usar calcinha de lycra (apenas as de algodão), não deixar maiô ou biquíni secando no corpo e evitar o uso de sabonete íntimo todos os dias, recomendado somente em casos esporádicos como, por exemplo, após o sexo.
“Não há exames que detectam com antecedência, mas há exames que diagnosticam a candidíase quando ela já está instalada. Por isso, ao perceber qualquer sintoma fora do normal, a mulher deve procurar um ginecologista para a realização de exames físicos e laboratoriais e, deste modo, aplicar o tratamento correto”, finaliza o ginecologista.