E-621: o aditivo que o faz querer comer (sempre) mais
Chama-se glutamato monossódico e foi criado no Japão por volta de 1908
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Há alimentos que simplesmente não dá para parar de comer... especialmente se forem processados e bem condimentados. A culpa, em grande parte, está num simples nome de código: E-621.
Trata-se do glutamato monossódico, um aditivo com uma aparência idêntica ao sal e ao açúcar e que foi criado em meados de 1908. Este aditivo é composto por ácido glutâmico livre (aminoácido não essencial que está naturalmente presente em alimentos como o tomate, o queijo e os cogumelos), sódio e composto de contaminantes.
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O glutamato monossódico marca presença em um vasto leque de alimentos industrializados que são ingeridos no dia a dia.
De acordo com o Buena Vida do "El País", este 'ingrediente' está a associado a enxaquecas, espasmos musculares, irregularidades cardíacas, náuseas, alergias, convulsões epiléticas, depressão e agravamento do autismo. Mas, se é assim tão potencialmente nocivo, por que é usado na composição alimentar? Porque melhora o sabor... e vicia.
Este ingrediente é o responsável por aquilo a que a ciência chama de 'quinto sabor', isto é, o umami, que é o que melhor caracteriza os alimentos viciantes, mas também a comida oriental.
"Como o glutamato aumenta o palato, isto é, faz com que os alimentos tenham um melhor gosto, pode fazer com que comamos mais do que aquilo que devemos e engordar", alerta o nutricionista Jiménez Días em declarações à publicação espanhola.
Segundo a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, a dose diária recomendada deste aditivo é de 30 miligramas por cada quilo de peso corporal.