É possível curar a cegueira com terapia genética, diz estudo
O tratamento chama-se Luxturna e é a primeira terapia genética aprovada pela Administração de Comida e Drogas para combater uma deformação genética
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Há um tipo de cegueira rara, chamada LCA, ou amaurose congênita de leber, que se desenvolve na parte traseira do globo ocular (a que envia informação visual para o cérebro), impedindo a reprodução de novas células.
Vários investigadores têm estudado este tipo de cegueira, cuja cura surge através da Luxturna uma inovadora droga aprovada peça Administração de Comida e Drogas, que permite alteração genética.
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O tratamento passa por injetar na retina a cópia de um gene saudável que repara o tecido ocular. Gradualmente, e com uma única injeção, o paciente recupera por completo a sua visão.
Já há casos de sucesso
Embora nem todos os pacientes tenham tido resultados positivos (porque não responderam ao tratamento ou porque o sucesso foi parcial), há casos que comprovam a eficácia do tratamento com Luxturna.
Christian Guardino foi diagnosticado com LCA aos três meses de idade. Hoje, com 17 anos, frequenta o Ensino Secundário e ganhou a confiança a que a falta de visão o limitava para subir ao palco e cantar. Foi concorrente no “America’s Got Talent”, onde apresentou “Who’s Loving You”, de Jackson 5, que o levou a ganhar o botão dourado (que leva o concorrente diretamente para a fase final do concurso).
Custo demasiado elevado pela visão?
Segundo o site da Fox News, foi anunciado este mês que o custo deste tratamento deverá rondar cerca de 3 mil reais, o que faz deste o tratamento do gênero mais dispendioso dos Estados Unidos e levanta a questão sobre qual deve ser o custo para a visão.
Um dos terapeutas fundadores deste tratamento genético ressalva que a droga Luxturna não é só um avanço no campo da visão como um caso de sucesso clínico que vem provar a importância da terapia genética no tratamento de doenças hereditárias, o que justifica o seu custo.