Meta dos 10 mil passos diários é eficaz?
A ideia surgiu nos anos 60, no Japão
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Você sabia que existe um limite mínimo de passos a se dar por dia? Uma média que nos deixa de consciência tranquila quando não praticamos exercício físico. Diz que essa meta é de 10 mil passos.
Com contadores de passos nos smartphones ou em pulseiras ou relógios de esporte, essa idea voltou a estar em alta, uma vez que, se cumprida, a meta promete queimar 500 calorias por dia. Mas a ideia foi criada nos anos 60 e o número teve origem numa campanha de marketing japonesa.
Uma empresa aproveitou as Olimpíadas de 1964 para criar uma forma de motivar os seus consumidores a se mexerem mais.
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Segundo a BBC, foi através de um medidor de passos chamado Manpo-Kei, que significa literalmente “medidor de 10 mil passos”, que eles contavam.
Hatano, o criador deste que foi um dos primeiros pedômetros, sabia que se persuadisse os consumidores de que, com 10 mil passos diários, queimariam cerca de 50 calorias por dia, o seu produto teria sucesso.
Refutando a eficácia deste número, a BBC apresenta os dados de uma experiência que veio provar que a atividade física é mais eficaz e benéfica para a saúde quando tem um nível de moderado a intenso, já que há um aumento da frequência cardíaca, que ajuda a diminuir o risco de diabetes e doenças cardiovasculares. Ou seja, uma caminhada mais curta, mas mais rápida e intensa, será mais benéfico que 10 mil passos ao longo do dia.