Não confunda sardas com manchas solares
Uma é genética e ajuda a proteger a pele. A outra, resultado de anos de exposição ao sol sem a devida proteção e pode ser prejudicial
© Ayo Ogunseinde / Unsplash
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Não, as sardas não são consequência de uma má exposição solar, embora tenham ligação com o sol, já que surgem (geneticamente) em indivíduos com pele mais sensível. Apesar de essa pele necessitar de uma maior proteção contra os raios UV, as sardas são, desde cedo, uma forma de proteção, que funciona como ‘barreira’ para que os raios não penetrem as restantes camadas de pele, sob a forma de concentração de melanina.
É por isso que elas se intensifiquem quando a pessoa está mais exposta ao sol - ainda que o gene esteja presente desde o nascimento.
Por outro lado, as manchas solares são, de fato, consequência da exposição solar. A sua identificação é simples, pois elas têm normalmente um diâmetro igual ou superior a cinco milímetros e tendem a surgir depois dos 30 anos de idade.
O principal motivo é a exposição solar contínua e pouco cuidado com a pele. Assim, a principal forma de evitar é através da prevenção - ou seja, uso rotineiro de protetor solar.
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